"Guardo uma menina aqui dentro,
alegre, falante e feliz...
Às vezes, ela vem brincar."
★ Soninha Porto ★

SORRIR FLORINDO PRA VIDA... SEMPRE!

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ACREDITE! FAMILIA É TUDO DE BOM!

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quinta-feira, novembro 26

NO REINO DA RATOLÂNDIA


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A Rata Fifi era a rainha do seu reino.
Ela mandava e desmandava e ai de que algum ratinho ou ratinha desobedecesse,  ela atirava numa toca tão profunda, que ninguém nunca mais ouvia falar deles.
Ela comandava uma tropa de ratos maus,  que viviam perseguindo os pobres ratinhos, se estes achavam um queijinho perfumado, era para a rata Fifi, a rainha, eles que comessem os velhos e secos.
Pra rata Fifi não interessava, ela queria ter seu queijo na mesa, seus título de rainha e não importava se no Reino na Ratolândia eles eram felizes ou não, ela tinha que mandar e ser obedecida. Que ratinha malvada!
Vocês podem imaginar como eram os ratinhos?
Infelizes, magros e tristes.  
Até que um dia nasceu a ratinha Filó, era filha do rato mais ilustrado do reino, o seu Quiqui e da Dona Ceci. Ela tinha uma bolinha diferente no nariz, que acendia e apagava. Os pais estranharam,  ela pareceu apenas mais uma bebezinha,  como todas as outras, mas à medida que ia crescendo e fuçando as tocas do reino, tudo à volta se transformava, os jardins ficavam mais verdes e coloridos, os queijos mais cheirosos e novos, tudo brilhava à volta.
Os pais diziam:
- Como é possível?! Que dom é este, que nunca ouvimos falar?
De onde apareceu tanta cor e luz? 
Os moradores do Reino da Ratolândia logo perceberam o dom da ratinha Filó, ela o que tocava com seu narizinho brilhante transformava-se,  a secura e a escuridão em beleza e luz e passaram a adorá-la. A notícia se espalhou e vocês podem imaginar como ficou a Rainha?
- Como pode uma ratinha inferior ser adorada por todos? Berrou enfurecida.
Ela era a rainha e tinham que se ajoelhar e lhe adorar e não uma fedelha, mal saída das fraldas.
Todo o reino com medo da maldadade da rainha, resolveu proteger a ratinha Filó e seus pais, que já temiam por suas vidas. Eles queriam fugir, choravam pois teriam que deixar tudo o que conseguiram para trás.
Mas o engraçado é que além de iluminar tudo à sua volta, a Filó também provocou um sentimento tão grande de solidariedade entre os ratos, que estes resolveram se unir para derrubar a rainha, pois perceberam como suas vidas tinham mudado desde que aquela pequenina ratinha nasceu. Eram mais alegres e mais corajosos.
E foi isso que aconteceu. 
Eles se armaram. Sabem com o que?
Os ratos do reino, durante a noite, bem disfarçados, visitaram a família de Filó, esta toda sorridente acendia e apagava a bolinha de seu nariz. E de todas as patinhas jorraram luz.
Foi assim que eles botaram a correr os saldados maus da rainha, que fugiram para outras terras, achando que os ratos do reino estavam possuídos.
No reino sem soldados ficou fácil tirar a rainha do seu trono e a jogaram numa toca tão funda que nunca mais ninguém ouvir falar dela.
Fizeram eleições no reino.
Seu Quiqui e Dona Ceci foram eleitos, por serem pessoas justas e boas, e por terem Filó que lhes dava luz e sabedoria com seu narizinho brilhante.
O Reino da Ratolândia era agora feito de ratos felizes, alimentados e alegres.
Vocês querem saber da Fifi?
Nem se lembram mais da rata malvada, que agora só come  queijos velhos e secos que lhe davam.


Soninha Porto

3 comentários:

  1. Estou aqui fascinada...Está lindo demais gde poetisa.
    Trilhões de bjiinhos doces...
    Sarinha.

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  2. Oi
    Soninha
    Muito interessante estes sentimentos do reino da Ratolândia. bjs

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